Ricardo Trajano

Ser o único passageiro sobrevivente de um desastre de avião que matou 123 pessoas fez com que ele se tornasse um palestrante inspirador, levando uma mensagem leve e de superação ao seu público.


Ricardo Trajano passou por um episódio traumático que poderia ter lhe gerado graves consequências; na época um jovem estudante de engenharia civil de 21 anos de idade e com a vida inteira pela frente. Mas ser o único passageiro sobrevivente de um desastre de avião que matou 123 pessoas fez com que ele se tornasse um palestrante inspirador, levando uma mensagem leve e de superação ao seu público. De férias da universidade e com o dinheiro juntado dos estágios que fazia, Ricardo resolveu seguir seu sonho e, em julho de 1973 entrou em uma agência da Varig e comprou sua primeira passagem internacional para Londres. Ponto de encontro das maiores bandas do rock à época como Beatles, Rolling Stones e The Who, dentre outras, a capital britânica era uma espécie de Meca dos roqueiros, tribo em que Ricardo Trajano se enquadrava e se enquadra até hoje. Faltando menos de 5 minutos para pousar em Paris, última escala antes do destino final, Ricardo notou uma fumaça vinda do banheiro e, em vez de seguir as instruções de afivelar os cintos enquanto os comissários de bordo tentavam contornar o incidente, ele cometeu um ato de rebeldia, ainda que despretensioso: caminhou pelo corredor até próximo da divisória cabine do piloto. Depois de ter sido resgatado em condições tão graves que os médicos o deram uma semana de vida, Ricardo Trajano passou 30 horas em coma e ficou internado cerca 90 dias. Um ano depois do acidente e já recuperado de suas condições clínicas, o futuro palestrante voltou à mesma agência da Varig onde comprou seu bilhete de ida e volta para Londres e pediu que a empresa o levasse (e o trouxesse de volta, claro) para a capital britânica. Sua viagem acabou se tornando inesquecível por dois motivos: o primeiro, claro, por ter sido a realização de um sonho de juventude e, o segundo, por ter um toque de superação. Ajudar as pessoas a superar as adversidades que a vida nos impõe (que não precisam ser, propriamente, acidentes literais, como o que viveu Ricardo na década de 70) é uma das formas que o palestrante encontrou de continuar a superar o episódio que ele viveu anos atrás.

Tema da palestra:

Reflexões de um sobrevivente

A palestra traz pensamento sobre o que realmente importa e como a superação pode nos motivar e sensibilizar. Aborda os tópicos valores, viver o presente, trabalha ser mais protagonista e menos coadjuvante, foco e produtividade.