Shirin Ebadi

Em 1974 tornou-se na primeira mulher iraniana a exercer o cargo de juíza, chegando a presidir o tribunal de Teerão. Torna-se agora na primeira mulher muçulmana e personalidade iraniana a obter a distinção de um ''Prêmio Nobel''.


Em 1974 tornou-se na primeira mulher iraniana a exercer o cargo de juíza, chegando a presidir o tribunal de Teerão. Torna-se agora na primeira mulher muçulmana e personalidade iraniana a obter a distinção de um ''Prêmio Nobel''. A crescente islamização do país, com a passagem de uma ditadura laica para um regime teocrático e o culminar na revolução islâmica de 1979 fez dela uma resistente.

Shirin Ebadi passa a exercer a advocacia, é uma activista empenhada pelos direitos humanos e professora de direito na Universidade de Teerão. Dedica a sua vida à conciliação do Islão com os direitos fundamentais publicando inúmeros livros sobre essa temática. Defende o estatuto da mulher e da criança contra uma sociedade patriarcal que ainda hoje consagra no seu código penal a criança como sendo "propriedade do pai ou da família paterna".

Criou a Associação de apoio para os direitos de crianças e luta pela mudança das leis de divórcio e herança no país, as quais discriminam fortemente as mulheres. Foi presa por duas vezes e já esteve proibida de exercer a advocacia. Ao distinguir no contexto atual uma muçulmana moderna, o ''Nobel'' dá um sinal claro de esperança de emancipação às mulheres muçulmanas e a todos os reformistas iranianos.

Temas das palestras:

• Direitos humanos universais
• Panorama político-social internacional
• O verdadeiro empoderamento feminino