São Paulo/SP

Silvio Chadad

Chadad ilustra o contexto com uma frase do lendário Yves Saint Laurent: ''Não existe roupa mais bonita para a mulher que os braços do homem que ela ama envolvendo seu corpo''. Para bom entendedor meia palavra basta.


Formado em administração de empresas pela Fundação Armando Alvares Penteado com especialização em marketing de moda. Trabalhando no setor desde 1975, é diretor da Resolução assessoria de moda. ''O primeiro passo na construção da marca é a escolha do público desejado. Para isso o comerciante precisa ter a consciência das mudanças sociais ocorridas na pirâmide social brasileira'', explica Silvio.

Na era Fernando Henrique a estabilização da moeda permitiu a consolidação das classes C e D. Já na era Lula essas duas classes aumentaram seu poder de consumo enquanto as marcas de luxo saíram ilesas da crise. “Quem pagou a conta foi a classe média, sem marca para agregar valor ou incapaz de fazer volume na produção”, apontou. Segundo ele a solução para fazer frente aos aumentos de custos sem repassar ao consumidor é construir um projeto de qualidade. “A marca amada só é possível se forem considerados os fatores citados, reforçados por uma estrutura comercial que permita estar nos melhores pontos. O consumidor será fidelizado através do conhecimento que o comerciante tiver sobre o comportamento de consumo do seu público. As marcas só deslancham se forem lançadas no Rio de Janeiro e em São Paulo'', emendou.

Nesse sentido a imagem tem de ser construída pelo sonho e pela emoção; e o produto, por sua vez, toma forma através da vida real. Ou seja o comerciante pode até usar a ''top model'' mais fantástica para lançar seu produto. ''Mas a realidade se dá no dia-a-dia da loja, dos clientes, funcionários e gerente”, ensinou. A novidade (claro) é sempre  a principal força propulsora do ramo. ''Mesmo que não haja novos modelos para serem exibidos na vitrine é fundamental modificá-la toda semana, nem que seja mudando o lugar e o modo que os modelos estavam expostos. Isso porque o comportamento humano está em permanente mutação e as grandes marcas são conectadas pela emoção'', frisou.

E radicalizou: “Quem gosta de moda gosta de arte, de beijar na boca, de viver. Não guarda o bombom para amanhã. Abre e se lambuza”. Se o assunto é moda então, a equação avança ainda mais: “A gente não vive o hoje, mas o amanhã. A inovação tem de ser constante”. Chadad ilustra o contexto com uma frase do lendário Yves Saint Laurent: ''Não existe roupa mais bonita para a mulher que os braços do homem que ela ama envolvendo seu corpo''. Para bom entendedor meia palavra basta.

Temas das palestras:

• Tendências da moda
• Diretrizes de vendas
• Gestão de marcas
• Moda como negócio

Tipos de trabalho:

• Presença vip
• Mestre de cerimônias