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Vanderlei Cordeiro de Lima
Um dos maiores corredores da história do atletismo brasileiro, Vanderlei Cordeiro de Lima chegou longe com suas próprias pernas. Na adolescência trabalhava na roça, e ia correndo dos plantios e colheitas de café e cana-de-açúcar até a escola.
Um dos maiores corredores da história do atletismo brasileiro, Vanderlei Cordeiro de Lima chegou longe com suas próprias pernas. Na adolescência trabalhava na roça, e ia correndo dos plantios e colheitas de café e cana-de-açúcar até a escola.
Uma diversão que depois se tornaria profissão e o levaria a figurar entre os principais maratonistas do mundo. Ainda na infância a prática diária despertou a atenção de um treinador de escola que o convocou para o atletismo. Logo Vanderlei se destacou e foi convidado a levar a sério as corridas.
Em 1988 já estava treinando em São Paulo, pela equipe Eletropaulo. Quando o técnico Asdrúbal faleceu em 1992, Ricardo D’Angelo assumiu a função, numa parceria vitoriosa. Naquele mesmo ano ganhou destaque nacional ao ser o quarto colocado na São Silvestre, e em 94 surgiu o maratonista.
A primeira prova (de quebra, a primeira vitória) não estava programada. Na Maratona de Reims, na França, se sentiu bem e acabou vencendo. A partir daí os resultados apareceram, com marcas que até hoje são destaque.
Conquistas importantes como a vitória na Maratona de Tóquio em 96, o ouro na maratona dos Jogos Panamericanos de Winnipeg e o título e recorde da Maratona de São Paulo, em 2002.
Mas foi nos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004 que se tornou um ícone não só do atletismo, mas do esporte mundial. Um verdadeiro herói olímpico!
Treinado e preparado para correr pela vitória na prova mais nobre da Olimpíada, justamente na cidade que criou os Jogos, ele viu uma oportunidade de abrir vantagem durante a disputa e, quando liderava isolado, houve o famoso episódio com o manifestante irlandês que o agarrou.
Era o km 35, restavam apenas 7 para a linha de chegada. O empurrão o tirou do eixo, de sua extrema concentração, mas ele não se entregou e voltou a correr após ser ajudado por alguns espectadores.
Ainda assim, manteve a liderança por aproximadamente mais dez minutos e depois acabou sendo ultrapassado por dois atletas. Isso não o impediu de entrar no estádio olímpico de Panathinaikos fazendo o famoso “aviãozinho” para comemorar a sua maior conquista, a sonhada medalha olímpica.
Sua nobre atitude garantiu outra medalha pelo Comitê Olímpico Internacional. Essa muito mais seleta, a Pierre de Coubertin, enaltecendo o seu grau de esportividade e espírito olímpico.
Em 2008 se destacou com outra grandiosa conquista: a criação do Instituto Vanderlei Cordeiro de Lima, em Campinas. A generosa e digna proposta é usar o atletismo, que tanto lhe deu alegrias, para garantir um futuro melhor para crianças e jovens, servindo de exemplo para a formação de futuros atletas e, acima de tudo, cidadãos.
“Quando eu comecei, não tinha nem um gato para puxar o rabo, como diz o ditado. Mas eu tinha um sonho. Muita gana, determinação e, principalmente, vontade de vencer. Fui mais longe do que imaginava. Só tenho a agradecer”, falou Vanderlei, que já não corre mais profissionalmente, mas continua inspirando muita gente com seu trabalho no IVCL e em palestras e eventos, sempre motivando a todos.
Tema da palestra:
• Case Vanderlei Cordeiro de Lima
Uma das histórias mais conhecidas, marcantes e emocionantes dos Jogos Olímpicos é a de superação de Vanderlei Cordeiro de Lima. Case motivacional de alto impacto em trabalho em equipe, competitividade, liderança, resiliência e resultados.
Tipos de trabalho:
• Mestre de cerimônias
• Moderador de debates
• Presença VIP