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Mary França
No curso de magistério, um colega que sabia do gosto de Mary pela literatura incentivou-lhe a escrever histórias. Decidiu seguir o conselho e passou a dividir sua vida de adolescente com a vida de escritora.
Mary França conheceu os discos de histórias infantis através de seu pai que colocava para ela escutar. Gostava sobretudo da história de Peter Pan.
Ouvir essas histórias a influenciou muito a se tornar escritora. No curso de magistério, um colega que sabia do gosto de Mary pela literatura incentivou-lhe a escrever histórias.
Decidiu seguir o conselho e passou a dividir sua vida de adolescente com a vida de escritora; criava contos e seu mundo imaginário em meio a um dia-a-dia típico de uma garota de sua idade, mas ainda sem publicar.
Algum tempo depois (em um baile de carnaval) conheceu Eliardo França, um jovem ilustrador em começo de carreira. O encontro foi o empurrão que faltava para Mary se tornar uma escritora de verdade: ele ilustrou o primeiro livro que ela publicou, ''O menino que voa'', lançado pela editora Conquista no início dos anos 60.
E a parceria se estendeu além das páginas dos livros infantis: os dois se casaram e consolidaram uma bem-sucedida carreira em conjunto.
Em 1974 foram convidados pela editora Ática para produzir livros para crianças pequenas, com pouco texto. Naquele momento Mary França começa a pensar na coleção ''Gato e rato'', uma das mais elogiadas e utilizadas pelos professores em sala de aula.
Um novo desafio apareceu em 1989: traduzir diretamente do dinamarquês os contos de Hans Christian Andersen, destinados a um público um pouco mais adulto.
Fizeram então uma das maiores viagens da vida de ambos morando durante quase um ano na Dinamarca, onde visitaram museus, pesquisaram e aprenderam com vizinhos e conhecidos sobre o escritor que tanto a encanta.
E depois de todas as pesquisas, textos e quilômetros rodados, Mary ainda adora viajar, mas gosta mesmo é do contato com as crianças.
Têm prazer em reunir sua família e seus netinhos, ou ir até escolas para se aproximar do público leitor. Desse relacionamento íntimo tira idéias para novos livros.
Tema da palestra:
• Palestra divertida para crianças sobre contos infantis
Tipos de trabalho:
• Tarde de autógrafos em eventos e feiras de livros
• Presença vip